segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Ano mudou mercado e chacoalhou universo rapper, diz jornal

O jornal americano "The New York Times" publicou uma artigo sobre as mudanças no mundo do rap e do hip hop em 2007. Iniciando pela morte inesperada do rapper Pimp C, que foi encontrado em um quarto de hotel, o jornal traça uma espécie de retrospectiva. Segundo jornal, 2007 foi o ano em que a máquina do rap e do hip hop --que trouxe nomes de destaque de Snoop Dogg a OutKast-- finalmente ficou lenta, não deixando outra alternativa aos rapper do que trabalhar com mais afinco para receber resultados menores. Os novatos, independentes, menores, chegaram com força em seus mercados locais nos Estados Unidos e também conseguiram espaço nacional. De qualquer forma, segundo o jornal, a imagem do rapper, pela primeira vez desde aos anos 80, votou a ter um ar underground. As quedas na venda de álbuns atingiram todo o setor fonográfico, mas foram muita duras em particular com o hip hop. A vendas caíram em 21% de 2005 a 2006 no gênero rap e a tendência é que o movimento continue o mesmo. Nos anos 90, o gênero chegou ao auge, com um aparecimento em série de estrelas, como Dr. Dre, Snoop Dogg, Tupac Shakur e Notorious B.I.G., entre outros. No entanto, musicalmente o gênero viu florescer muita coisa em 2007, sobretudo com os independentes. Nomes como Joell Ortiz ganharam uma boa recepção no mercado segmentado. O jornal também cita o exemplo de Turf Talk, que vem de Vallejo, no Estado americano da Califórnia, e lançou um álbum bem-sucedido, "West Coast Vaccine (The Cure).", inicialmente pela gravadora de seu primo, o rapper E-40.

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